23 de jul. de 2011

Un paraguas para tres


E foi assim que descobri que a minha gabardina necessitava de um companheiro. Quando disse ao vendedor que tinha pensado num modelo mais pequeno do que aquele que me aconselhava, ele voltou a exibir o guarda-chuva em todo o seu diâmetro e tornou a apontar para a dúzia e meia de varetas que atestavam a sua fiabilidade. “Você precisa de um guarda-chuva que dure até ao Natal, não de um que só dure até ao fim-de-semana. E, além disso, precisa de um guarda-chuva grande, porque não há nada mais triste do que andar à chuva sozinho”. Na Polónia, os vendedores de guarda-chuvas são poetas nas horas vagas.