Há momentos em que sabemos que estamos certos, por mais que o mundo à nossa volta nos queira convencer do contrário. Foi o que senti quando, há três semanas, embarquei para Varsóvia com uma gabardina pendurada no antebraço, rodeado de viandantes vestidos de calções e despidos de precauções. Pouca gente sabe que as alterações climáticas transformaram a Polónia num país subtropical, onde dias de canícula estival rimam com outros de chuva torrencial. Anteontem o metro inundou, houve literalmente mortos e feridos, e eu saí do eléctrico directamente para um concurso de t-shirts molhadas a céu aberto. Quem duvida da auto-ironia dos polacos desconhece que, nesta terra, guarda-chuva dá pelo nome de parasol.
22 de jul. de 2011
Para... quê?
Há momentos em que sabemos que estamos certos, por mais que o mundo à nossa volta nos queira convencer do contrário. Foi o que senti quando, há três semanas, embarquei para Varsóvia com uma gabardina pendurada no antebraço, rodeado de viandantes vestidos de calções e despidos de precauções. Pouca gente sabe que as alterações climáticas transformaram a Polónia num país subtropical, onde dias de canícula estival rimam com outros de chuva torrencial. Anteontem o metro inundou, houve literalmente mortos e feridos, e eu saí do eléctrico directamente para um concurso de t-shirts molhadas a céu aberto. Quem duvida da auto-ironia dos polacos desconhece que, nesta terra, guarda-chuva dá pelo nome de parasol.